quarta-feira, 29 de julho de 2009

Verdades de um passado com mentiras

Ele.
Ele era aquela mentira gostosa que a gente gosta de ter. Aquela paixão impossível, e mesmo sabendo disso, cada vez mais eu me apaixonava. Cada ligação era como uma noite ardente de sexo, cada scrap o coração saltitava, cada dia que passava a gente se sentia mais perto e mais longe ao mesmo tempo.

Foi amor.
E foi um relacionamento diferente, gostoso, intenso, verdadeiro em sua mentira, e ponto. E mesmo ciente de que não passaria de uma aventura internética, foi um “relacionamento” duradouro, pelo menos pra mim.
Por ele eu sonhava mais, trabalhava mais e me amava mais.
Agora essa nossa amizade pós término me devorava, não conseguimos sair ilesos disso, pelo menos não eu. Sinto como se tívéssemos casado e estivéssemos passando por um processo de separação onde ambos concordaram de que o melhor seria seguir sozinho.
Demorou pra eu tirá-lo da minha vida, e me arrependo disso. Tenho pleno conhecimento de que amar sozinha era muito pouco, mas eu não enxergava o quanto eu era feliz só por tê-lo amado, só por tê-lo desejado, só por sonhar com ele.
Não que eu não esteja feliz hoje, mas é diferente, ele era a mentira (que eu nunca vou esquecer, diga-se de passagem) mais gostosa que alguém pode ter. Analisando as duas fases é como se antes fosse sexo e hoje amor.

Antes era temporal e hoje, graças a Deus calmaria.

3 comentários:

Unknown disse...

Nada como um chá de camomila após uma dor de barriga =)

Lara disse...

Que lindo Viviz!
Adorei é seu?

Beijos

Mitch Souza disse...

Quem diria hein?